Para quase todos, a segunda causa é a mais provável. O retorno de Gugu trouxe excelentes índices, sobretudo na primeira semana, fazendo com que a Record incomodasse a velha senhora, abocanhando a liderança por vários minutos. O que justificaria o “esticamento” das atrações globais.
Independente de causas ou efeitos, tais acontecimentos trazem à tona uma questão muito válida a ser discutida. As mudanças de horários nas emissoras tratam-se de estratégias ou falta de respeito?
Com relação à contextualização inicial, os “defensores” da Globo usam o termo estratégia, o que gera muita revolta dos “defensores” das outras emissoras, tendo em vista que estes indagam ser “estratégia” apenas quando é na Globo, tornando-se “falta de respeito com os telespectadores” quando essa situação acontece nas demais.
Os fatos sempre precisam ser evidenciados. Ninguém pode negar que ao serem feitas comparações com as outras emissoras abertas, a Globo é de fato a que mais respeita o horário de sua programação. Casos como esse da reta final de “Império” são excepcionais. Entretanto, não deixa de ser uma falta de respeito com o telespectador!
No caso especifico da Globo, os noveleiros que querem assistir todo o capítulo de “Império” ou mesmo as atrações posteriores, precisam ficar acordados até tarde, mesmo que tenham que despertar cedo no dia seguinte. Já no tocante as outras emissoras, o problema está, geralmente, na dependência dos términos das produções globais.
Então, não importa se essas mudanças de horários ocorrem em emissora X, Y ou Z, muito menos se são frequentes ou não, essa “estratégia” altera os horários da programação e finda desrespeitando os telespectadores.
Planejou uma programação e divulgou os horários? Então os respeite!
TV FOCO
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