Depois de seis anos e mais de meio bilhão de dólares arrecadados nas bilheterias de todo o mundo, a franquia retorna com Busca Implacável 3, que, na essência, repete a mesma fórmula, só fazendo o mínimo possível de mudanças. A primeira delas, a mais óbvia e esperada: ninguém é sequestrado nesse filme.
Bryan Mills (Neeson) vive uma vida tranquila em Los Angeles até chegar em sua casa e encontrar a ex-esposa (Famke Janssen) morta no quarto. Logo em seguida, a polícia entra no local, evidenciando a armação para cima do ex-agente da CIA. Se a inspiração do filme anterior veio de Duro de Matar, a do atual pega elementos da franquia Bourne: enquanto Mills tenta encontrar os responsáveis pelo crime e proteger a filha (Maggie Grace), ele é caçado pela polícia, comandada pelo astuto detetive Franck Dotzler (Forest Whitaker).
As novidades param por aí. O filme só se preocupa em se diferenciar dos antecessores até a morte da personagem de Janssen. A partir daí, tudo se repete, com Mills batendo, atirando em tudo e todos, e falando as mesmas frases ameaçadoras pelo telefone. O diretor Olivier Megaton, que também dirigiu o segundo filme, tenta copiar o estilo de Paul Greengrass, com câmeras na mão, mas o resultado é uma sequência sem fim de cenas de ação tremidas.
Nem mesmo a capacidade de atuação de Neeson consegue salvar Busca Implacável 3 de ser um cover mal feito de seus antecessores. Mas, novamente, o resultado é previsível: Besson, o roteirista Robert Mark Kamen e companhia tentaram, mas uma hora a fórmula iria esgotar.
Fonte: Omelete
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